domingo, 1 de julho de 2012

Dia primeiro, de muitos...


Queria começar o mês escrevendo um texto sobre qualquer coisa que eu esteja sentindo, mas o mais estranho é que eu não estou sentindo nada. Esperança, talvez de que o meu mês seja bom, ‘que me roube todos os sorrisos que junho roubou’ e ‘que seja doce’. Que eu tenha mais vontade de encarar o mundo de abraços abertos, que eu consiga ser mais forte que a maioria das coisas que a vida me põe, que eu continue vivendo e não apenas existindo, que nada tire minha alegria de ter uma família, casa, bons amigos e um bom amor, que eu consiga fazer do meu futuro o melhor…mesmo que seja um futuro próximo.
Esperança era uma palavra que tinha sumido do meu dicionário a algum tempo, a um mês atrás na verdade. É que eu tenho mania de acordar desejando que cada mês seja melhor que outro e que eu tenha uma nova chance para recomeçar sempre. Esquisito, não? Também acho. Esperança, esperar, esperando. O fim de um mês e o começo de outro. Ciclos.
Queria começar o mês sentindo que eu consigo atravessar essa ponte.
Mas quem sabe, né. Mês novo, começos. Ciclos.

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