poeminha, linha, de amorzinho.

Meu amor tem nome,
sobrenome
e o que quiser
tem muito mais meu coração na mão
do que estrada no pé.
Meu amor tem nome,
no primeiro e no último passo
tem a melhor coisa do mundo
que eu chamo de abraço.
 Meu amor tem nome,
 e qualidades que eu não tento entender
só chego pra ele e digo:
 "ó, meu coração, pra você."

C(oração) pra que dê certo.

Dentro dela tinha um coração bobo
capaz de amar
e proteger
a personificação
da dor que desatina sem doer.

Dentro dela tinha um coração bobo
de que tanto se arranhar, se cortou
partiu ao meio e naufragou
tentando achar a solução.

Dentro dela tinha um coração bobo
capaz de aceitar as qualidades
que tinham suas casas
e acolher os defeitos
sem teto
da personificação.

Dentro dela tinha um coração bobo
com sede de amor e amar
e águas poluídas passaram
até a sua espera acabar.

Dentro dela agora tem
a personificação
capaz de amar
e proteger
o seu bobo coração.

Só rabiscos...

Precisava entender o fogo que arde sem se ver.

Doia sem doer,
machucava sem intenção
cada suspiro da sua boca
era uma batida do seu coração.

Procurava entender
era tão bom
era tão feliz,
que, quando machucada,
não tinha mais cicatriz
não era mais atormentada
tinha tudo como sempre quis.

Dispensava fórmulas mágicas
e créditos de criação
o amor tomara de conta dela
e tomava forma de coração.

Saudade e A pessoa: pleonasmo.

"De vez em quando sinto falta de mim. Sinto falta de como sou em alguns momentos. E então eu lembro da minha flexibilidade pra viver alguns problemas quando estou em outros. Sinto falta da minha alegria quando estou triste, e falta da minha solidão quando estou feliz. Sinto falta da minha liberdade quando me sinto presa à sentimentos ou pessoas. E sinto falta dessas pessoas e sentimentos me prendendo. É meio que louco, mas eu sinto falta de mim."

Saudade e pessoas: pleonasmo.

Vejo um retrato e a saudade aumenta
nos meus ombros, um sinal de tormenta,
na minha vida abraços amigos
e beijos sabor chocolate com pimenta.

Mas então, chega um belo dia
e, junto a ele, ventania
levo tudo para outro lugar
onde meu abraço não possa mais beijar.

Hoje em dia me restou
sonhos de criança, saudades sem fim
um eu sem vocês,
vários vocês sem mim.

Confinternamente, a dor da gente.

Os olhos mentem
o que a gente sente
quando fica triste
e contente,
quando os olhos saltam
e dão cambalhotas
junto com o coração
e a ilusão
que tudo pode passar
rapidamente.

Os olhos mentem
e desmancham o espaço
dão nó no laço
significam o abraço
do coração que não pode se apertar.

Os olhos mentem
e eu vou junto
quero ir rápido
mas tendo a parar
pois "ando rápido
para não divagar."

Chuva, eu. Sol, você. Céu, nós.

Vontade de guardar a vontade do mundo pra depois, vontade de eu e você largando tudo. Com beijo debaixo da chuva, debaixo de sol, debaixo do céu. Sem problemas, sem culpa, sem desculpa, sem menos nem mais.
Vontade de jogar gato e rato até altas horas, me deixando capturar. Com perguntas, sem resposta, com preto, sem branco, com eu e você, sem você e eu.
Assim vai, você me beija e sai. Com menos, sem mais. Vontade. Eu e você com nada, sem tudo. Com nada. Só vontade, um gato e um rato. Um menino e uma menina. Céu, chuva, sol. Você me beija e sai.

Rascunho - rasbisco - besteira besta....

A minha história será
o que dela eu fizer
para isso levo um novo credo
e nele guardo minha fé.

Da minha história cuido eu,
minhas ações e o que vier.

Mascarahh, me achei....

Escrevo pra quem não me lê
pro personagem que faço
na minha vida, no meu laço
pra dor acabar
a tristeza passar
com todo seu charme avesso
entro no meu personagem de mim
e me esqueço
enquanto escrevo
pra me eternizar
escrevo sem me ler
deixo o personagem se apresentar.

Meu diário ~p arte dois.

Incrível como em um abraço
cabe um laço
cabe um nó
um nós.

No espaço de um amor
cabe um infinito
de nós dois
a sós.

Com nossa solidão conjunta
com o coração (re)partido
e apaixonado
eu amo ser só
do teu lado.